Testes na adutora Siriji/Pedra Fina devem começar neste final de semana

30/05/2017

Estação de bombeamento em Siriji recebe equipamentos (Foto: Divulgação/ Compesa)

Conforme previa o cronograma inicial da obra, os testes da adutora que vai interligar os sistemas de abastecimento de água das barragens de Siriji, em Vicência, e Pedra Fina, em Bom Jardim, devem começar no próximo sábado, dia 3 de junho. A informação é da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que elaborou o projeto e acompanha a execução dos serviços. A tubulação em aço com 500 mm de diâmetro e extensão de 37 Km interligando os dois mananciais, já foi concluída. Trabalhadores estão instalando os últimos equipamentos e realizando ajustes finais na estação de bombeamento de Siriji para que os testes sejam iniciados, segundo a companhia.

O investimento na obra é de R$ 34 milhões em recursos do Ministério da Integração Nacional. A integração das barragens deve beneficiar além das quatro cidades atendidas por Pedra Fina, pelo menos outros quatro municípios da região: Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertentes e Vertente do Lério. O empreendimento vai permitir levar uma vazão de 150 litros de água por segundo da Barragem do Siriji para Palmeirinha.

A Compesa tem outorga para explorar o dobro dessa vazão, sem causar prejuízo ao manancial ou à população atendida pelo Sistema Siriji, que começou a operar em 2014 e atende os municípios de Vicência, Buenos Aires, Itaquitinga, Aliança, Condado, Machados, Macaparana e São Vicente Férrer, com uma vazão de 150 litros de água por segundo. O reservatório tem capacidade total de 17 milhões de metros cúbicos e com a as últimas chuvas caídas na região está com 95% do volume máximo, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Jucazinho não aumenta nível

Chuvas não alteraram volume da Barragem de Jucazinho (Foto: Reprodução/ WhatsApp)

Apesar de ter chovido em vários municípios do Agreste Setentrional durante esta última semana de maio, o nível da barragem de Jucazinho permaneceu inalterado. A situação é praticamente a mesma registrada no dia 9 de maio, quando o reservatório que estava totalmente seco, voltou a acumular uma pequena quantidade de água. O volume é insuficiente para a retomada do abastecimento das cidades da região. A água não chegou a ultrapassar nem mesmo a represa de barro próxima ao paredão da barragem e cobre sem muita profundidade um trecho pouco extenso do leito do Capibaribe.