Conjuntura Política: O Surubim que nos envergonha 3 – Triste Natal
18/12/2024Fernando Guerra
Em dois pequenos artigos anteriores veiculados neste espaço do Conjuntura Política, teci comentários sobre os equívocos que nós costumamos cair quando enchemos a boca para dizer que Surubim está se desenvolvendo. Acho que confundimos crescimento urbano e populacional com desenvolvimento qualitativo de vida. Coisa de terceiro mundo!
Surubim está cheio de gente que já viajou para a Europa ou pelo menos para Disneylândia. Infelizmente não incorporaram valores fundamentais dos países que conheceram, e que fazem a diferença entre o primeiro e terceiro mundo. Enumeramos alguns, como facilidade de circulação pelos logradouros urbanos, respeito aos transeuntes, silêncio, limpeza das ruas. Mas, embora tenham tido essa experiência não criaram a indignação indispensável para exigir dos nossos governantes, medidas coibitivas contra os abusos implantados em nossa terra, onde tudo pode.
Discorri sobre a invasão das calçadas, sobre a poluição sonora, sobre o desrespeito às árvores urbanas e sobre o lixo que está por todos os recantos da cidade, na frente das escolas, nas praças centrais por todos os lugares.
Agora chega-nos o Natal! Feliz Natal!
Em todos os lugares do mundo cristão as luzes anunciam o nascimento de Jesus ou, na pior das hipóteses esse velhinho que chegou para desvirtuar a festa cristã, com seu trenó e sua roupagem de frio! Imagino como nos engabelaram com essa figura que, em verdade não nos diz absolutamente nada.
Em todas as praças dos países civilizados e mesmo em nossas cidades brasileiras mais desenvolvidas a iluminação nos emociona, nos alegra, nos transpõe para o mundo dos sonhos.
Aqui em Surubim instalou-se um pesadelo com nossas praças sombrias, como se a nossa prefeita, vestida de luto pela derrota nas urnas nos impusesse, a todos, os seus desenganos.
Iremos, surubinenses, vivenciar um triste Natal, de forma imerecida. Enquanto a prefeita de Vertente do Lério, após sua derrota nas urnas, realizou festas na cidade, Ana Célia nos deixa como legado, um manto de tristeza como se quisesse ocultar o nascimento do menino Deus e apagar a estrela de Belém.
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